Influência da Contração de Polimerização de Resinas Compostas no Comportamento Mecânico de Raízes Enfraquecidas Sob Carga Estática

Nome: Carolina Santos Santana Ferreira
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 22/12/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Jackeline Coutinho Guimarães Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Anuar Antonio Xible Examinador Interno
Claudia Machado de Almeida Mattos Examinador Externo
Jackeline Coutinho Guimarães Orientador

Resumo: A reconstrução cervical prévia de raízes enfraquecidas de dentes com tratamento endodôntico por meio de materiais adesivos tem sido sugerida, devido às propriedades mecânicas favoráveis desses materiais. Contudo a contração de polimerização da resina composta deve ser minimizada, para garantir uma adesão adequada. Este estudo teve como objetivo investigar, por meio do método dos elementos finitos, a influência da utilização de resinas compostas de diferentes graus de contração de polimerização no comportamento mecânico de raízes enfraquecidas de dentes tratados endodonticamente, após a reconstrução intrarradicular por técnica adesiva. O programa Ansys 12.0 (Canonsburg, PA, EUA) foi utilizado para modelagem e processamento. Foram confeccionados 2 modelos geométricos tridimensionais distintos, representando um incisivo central superior com raiz enfraquecida, restaurado com pino/núcleo/coroa cerâmica e paredes radiculares reconstruídas internamente com: resina híbrida fotopolimerizável (Filtek Z2503M ESPE, MN, EUA)(Modelo 1 - pino anatômico); resina de baixa contração fotopolimerizável (Surefil SDRDentisply, DE, EUA) (Modelo 2A - técnica direta); ou resina para núcleo de preenchimento de polimerização dual (Clearfil DC Core Automix Kuraray Medical Inc., Tokyo, Japão) (Modelo 2B - técnica direta). Uma carga estática de 100N foi aplicada na superfície palatina dos três modelos. A distribuição das tensões máximas (S1) e mínimas (S3) nos três modelos foi analisada na raiz isolada, na reconstrução e no cimento. As tensões S1 e S3 nas raízes, e as tensões S1 na reconstrução e no cimento apresentaram um padrão de distribuição semelhante entre os modelos, sendo sua magnitude muito maior nos Modelos 2A e 2B. Apenas as tensões S3 na reconstrução e no cimento apresentaram um padrão de distribuição variável entre os três modelos. A magnitude das tensões S1 na raiz indicou possibilidade de falha na dentina radicular com carga estática à tração nos dois modelos que simularam a contração de polimerização, ou seja, os Modelos 2A e 2B. A análise das tensões apontou um prognóstico desfavorável para as reconstruções de raízes fragilizadas pela técnica direta, devido à possibilidade de falha nas interfaces adesivas. Quando necessária, a reconstrução deve ser realizada com resina composta híbrida fotopolimerizável pela técnica do pino anatômico.

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