Acurácia de Quatro Técnicas Radiográficas Intrabucais na Detecção de Desadaptação Entre Implante e Componente Protético
Nome: Pollyana Darós
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 17/03/2017
Orientador:
Nome | Papel |
---|---|
Sergio Lins de Azevedo Vaz | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
---|---|
Daniela Nascimento Silva | Examinador Interno |
Sergio Lins de Azevedo Vaz | Orientador |
Vitor Guarçoni de Paula | Examinador Externo |
Resumo: Desadaptações entre as interfaces implante/componente protético podem comprometer a saúde dos tecidos peri-implantares. A radiografia periapical é um método complementar para detectar essas desadaptações, sendo indicada uma relação ortogonal entre o feixe central de raios X e o conjunto implante-receptor de imagem. Este estudo avaliou a acurácia de quatro técnicas radiográficas intrabucais na detecção de desadaptação entre implante e componente protético. Vinte implantes foram instalados em maxilas prototipadas e componentes UCLAs com cinta metálica foram aparafusados. Foi inserida uma tira de poliéster entre as interfaces (grupo 50 µm) e três tiras de poliéster (grupo 150 µm), simulando desadaptações, para a criação dos grupos; a ausência de tira foi considerada grupo controle. Radiografias periapicais foram realizadas com posicionadores para as técnicas do paralelismo sem guia de orientação e com guia de orientação, da bissetriz e interproximal, totalizando 240 radiografias digitais, que foram avaliadas por quatro implantodontistas. Os testes de comparação de Curvas ROC (Az) e Exato de Fisher foram realizados com nível de significância de 5%. Valores de diagnóstico (sensibilidade, especificidade, acurácia, valores preditivos positivo e negativo) também foram obtidos. O teste Kappa foi utilizado para mensurar as reprodutibilidades intra e interexaminadores, as quais variaram de substancial a quase perfeita e de moderada a substancial, respectivamente. Todos os valores de diagnóstico foram menores para a técnica da Bissetriz nos dois grupos com desadaptação. Os valores de Az para a técnica da bissetriz foram significativamente menores do que aqueles obtidos para as outras três técnicas (p < 0,05), as quais não tiveram diferença entre si. A desadaptação do grupo 150 µm foi mais facilmente detectada do que a do grupo 50 µm apenas para a técnica da bissetriz (p˂ 0,05). Concluiu-se que as técnicas do paralelismo (com e sem guia de orientação) e interproximal foram as mais precisas para avaliar desadaptações na interface implante/componente protético. A técnica da bissetriz não deve ser utilizada clinicamente com esta finalidade.