Comparação da Condição Perimplantar de Implantes Instalados em Substituição a Dentes Perdidos Por Doença Periodontal Ou Por Outros Fatores Etiológicos

Nome: Patrícia Arezi Peixoto Dumer
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 09/11/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Fabrícia Ferreira Suaid Co-orientador
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Ana Paula Ferreira Nunes Examinador Interno
Fabrícia Ferreira Suaid Coorientador
Giuseppe Alexandre Romito Examinador Externo
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Resumo: Apesar do uso dos implantes osseointegrados ter se tornado uma excelente opção em substituição aos elementos dentários perdidos, um problema cada vez mais relacionado a essa terapia são as complicações inflamatórias denominadas doenças periimplantares. A semelhança observada na microbiota subgengival encontrada em bolsas periodontais e periimplantares, demonstrada por alguns estudos, tem levantado a hipótese de que pacientes, com história de doença periodontal prévia, poderiam apresentar maior risco de desenvolver periimplantite. Este estudo buscou comparar a condição periimplantar de implantes unitários, instalados em substituição a dentes perdidos por doença periodontal (Grupo A), com aqueles perdidos por outros fatores etiológicos (Grupo B). Quarenta e seis implantes unitários, instalados em 21 indivíduos e em função por um período superior a cinco anos, foram avaliados. Os seguintes parâmetros clínicos periimplantares foram registrados: índice de placa, índice gengival, profundidade de sondagem e sangramento à sondagem. A composição da microbiota subgengival foi analisada através da técnica Checkerboard DNA-DNA Hybridization, em amostras coletadas de biofilme subgengival dos 46 implantes que compuseram a amostra. Após a análise dos dados, observou-se que os implantes do Grupo A apresentaram maior profundidade de sondagem (5,30 ± 1,11 vs 4,61 ± 1,37) e maior porcentagem de sítios com sangramento gengival (86,96% vs 47,83%), quando comparados aos implantes do Grupo B, respectivamente (p<0,05). Em relação aos resultados microbiológicos, observou-se que, em ambos os grupos, o perfil de colonização da placa subgengival foi semelhante. Entretanto, três espécies bacterianas, do complexo vermelho, estavam presentes em número significativamente maior no grupo A (P. gingivalis, T. forsythia e T. denticola). O estudo demonstrou que os implantes, que substituíram dentes perdidos por doença periodontal, apresentaram maior profundidade de sondagem e maior índice gengival do que os observados nos implantes que substituíram dentes perdidos por outros fatores etiológicos. Além disso, três espécies bacterianas, do complexo vermelho, estavam presentes em níveis mais elevados no grupo de implantes que substituíram os dentes perdidos por doença periodontal.

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