Análise Comparativa Entre Leucoplasia Oral e Leucoplasia Verrucosa Proliferativa (lvp) e Caracterização da Imunoexpressão da Citoqueratina-19 na Lvp

Nome: Emanuely Ronconi da Fonseca
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 15/05/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Danielle Resende Camisasca Barroso Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Danielle Resende Camisasca Barroso Orientador
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Examinador Interno
Sonia Alves Gouvea Suplente Externo

Resumo: Objetivos: Levantar e revisar os casos diagnosticados como leucoplasia oral (LO) no Serviço de Anatomia Patológica Bucal da UFES, no período de 2009 a 2017, descrever as características clínicas, sóciodemográficas histopatológicas, aplicar os critérios para leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) propostos por Cerero-Lapiedra et al. (2010) e Villa et al. (2018) e realizar a imunohistoquímica das LVP. Métodos: A partir dos registros do Serviço de Anatomia Patológica Bucal do Curso de Odontologia da UFES foram levantados todos os casos diagnosticados como LO de 2009 a 2017. As requisições histopatológicas, fichas e prontuários foram acessados para coleta dos
dados sóciodemográficos, hábitos e dados clínicos. As lâminas histopatológicas de cada caso foram revisadas. Os dados foram submetidos a análises descritivas (médias, medianas e proporções) e a associação das variáveis com as categorias diagnósticas obtida pelo teste do qui-quadrado. Resultados: Dos 97 pacientes diagnosticados com LO, 18 cumpriram os critérios para LVP-Cerero, destes 83,33% (n=15) do gênero feminino e 16,17% (n=3) do masculino, e 8 cumpriram os critérios para LVP-Villa, destes 75% (n=6) do gênero feminino e 25% (n=2) do masculino. A média de idade encontrada foi de 61,22 e 57,75 anos, respectivamente. Quanto aos hábitos, nas LVP-Cerero 66,67% dos pacientes declaram não ser tabagistas (n=12) e nas LVP-Villa o número de tabagistas e não tabagistas foi igual, 37,5% (n=3). Houve
associação das LVP com múltiplos sítios acometidos (p=0,08 e 0,016). A maioria das lesões eram brancas, 81,48% (n=44) na LVP-Cerero e 92,31% (n=24) na LVP-Villa e não possuía superfície lisa (n=38, 70,37% e n=17, 65,38%, respectivamente). A língua foi mais acometida (n=21, 38,89%) na LVP-Cerero e a mucosa jugal (n=12, 42,86%) na LVP-Villa. Houve transformação maligna de dois casos de LVP. Havia associação
da camada granulosa com LVP-Villa (p=0,03), associação da orto e paraceratina simultaneamente com a LVP-Villa (p=0,004), associação da degeneração da camada basal com a LVP-Cerero (p=0,039) e associação da distribuição do infiltrado inflamatório com ambas (p=0,004 e 0,003). Conclusão: Os critérios diagnósticos aplicados foram úteis para identificar os casos de LVP e podem ser aplicados na prática clínica. O perfil da LVP difere do perfil clássico do paciente que desenvolve câncer de boca, acometendo mais mulheres não fumantes.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Marechal Campos, 1468 - Bonfim, Vitória - ES | CEP 29047-105