Análise Histopatológica de Lesões Odontogênicas Císticas dos Maxilares Antes e Após Descompressão Cirúrgica

Nome: Niverso Rodrigues Simão
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 15/12/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Daniela Nascimento Silva Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Daniela Nascimento Silva Orientador
Danielle Resende Camisasca Barroso Examinador Interno
Rossiene Motta Bertollo Examinador Externo

Resumo: Introdução: Uma opção conservadora para o tratamento de grandes lesões císticas
dos maxilares é a descompressão cirúrgica que pode promover a diminuição da
pressão intracística, com consequente redução da lesão, e possíveis alterações
histopatológicas do revestimento epitelial e da cápsula fibrosa. Objetivo: avaliar as
alterações histopatológicas do revestimento epitelial e da cápsula fibrosa lesões
maxilares com características císticas, antes e após a descompressão.
Metodologia: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo utilizando dados de
prontuários e lâminas histopatológicas das lesões císticas submetidas à
descompressão cirúrgica de pacientes atendidos na disciplina de Cirurgia
Bucomaxilofacial II e Núcleo de Diagnóstico Bucal da UFES, entre Julho/2010 e
Julho/2016. Foram obtidos os dados clínicos e demográficos dos pacientes, bem
como as alterações histopatológicas do revestimento epitelial e da cápsula fibrosa
de cistos submetidos a descompressão cirúrgica analisadas com auxílio do
Microscópio Binocular Primo Star (Carl Zeiss). Os dados foram comparados pelo
teste de McNemar (p-valor < 0,05). Resultados: A amostra resultou em 10
pacientes e 11 lesões císticas, sendo estas mais prevalentes no sexo masculino
(54,55%), com média de idade de 31,1 anos e período médio de descompressão de
12,7 meses. Houve concordância no diagnóstico final com o diagnóstico inicial em 9
lesões (81,81%). Após a descompressão algumas alterações da cápsula cística
foram significativas quanto comparadas ao aspecto pré-descompressão:
desenvolvimento de inflamação intensa (p= 0,0468), a distribuição da inflamação de
forma focal (p=0,04364), localização do infiltrado inflamatório subepitelial
(p=0,02334), justaepitelial (p=0,04123) e perivascular (p=0,04364). Conclusão:
Houve concordância entre os diagnósticos final e inicial na maioria das lesões. A
descompressão cirúrgica promove aumento na intensidade da inflamação da
cápsula e mostra uma tendência para o aumento a espessura do revestimento
epitelial das lesões císticas.

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