INFLUÊNCIA DO ESTRESSE OCUPACIONAL NA CONDIÇÃO PERIODONTAL DE UMA EQUIPE DE ENFERMAGEM HOSPITALAR
Nome: ARTHUR MACIEL ARAUJO
Data de publicação: 13/12/2023
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| AGUIDA CRISTINA GOMES HENRIQUES LEITAO | Examinador Interno |
| ELIZABETH PIMENTEL ROSETTI | Presidente |
| LUCIENE CRISTINA DE FIGUEIREDO | Examinador Externo |
| UMBERTO DEMONER RAMOS | Coorientador |
Resumo: Objetivo: Avaliar a relação entre o estresse ocupacional e condição periodontal de profissionais de enfermagem hospitalar. Métodos: Para isto 111 profissionais de enfermagem diagnosticados com estresse ocupacional através da Escala Bianchi De
Estresse e do Job Stress Scale (JSS), foram convidados a ter sua condição bucal avaliada, 46 aceitaram participar. A avaliação se deu por um unico examinador calibrado, foram avaliado, índice de placa visível, índice gengival, profundidade de sondagem, nível de inserção clínico, sangramento a sondagem, supuração, mobilidade dentária e envolvimento de furca. As doenças periodontais foram classificadas de acordo com os critérios estabelecidos por Papapanou et al., 2018. O
teste do qui-quadrado de Pearson ou o Exato de Fisher, o teste t de ‘Student’ e teste de Mann & Whitney para a regressão logística múltipla foram utilizados para a análise estatística. Resultados: Dos 46 indivíduos, 29 (63,04%) se enquadravam em algum dos estágios de periodontite, 33 (71,74%) já possuíam algum grau de comprometimento periodontal. A prevalência de gengivite foi de 21,74% (10 indivíduos). Os técnicos em enfermagem apresentaram uma chance de 90% menor
de desenvolver periodontite ou gengivite quando comparado aos enfermeiros (p 0,050) (OR = 0,10). Conclusão: Não foi encontrada associação da doença periodontal com o estresse ocupacional. A maioria dos indivíduos apresentar ou ter
histórico de comprometimento periodontal (84,8%). O risco de uma enfermeira ser acometida por periodontite ou gengivite foi maior quando comparado ao técnico de enfermagem.
