Frequência de Reações Adversas Relacionadas ao Uso dos Anestésicos Locais Articaína e Lidocaína em Odontologia

Nome: Isabela Chiguti Yamashita Bastos
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 21/12/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Jackeline Coutinho Guimarães Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Daniela Nascimento Silva Examinador Interno
Jackeline Coutinho Guimarães Orientador
Karla Correa Barcelos Examinador Externo

Resumo: Apesar da segurança demonstrada pelos anestésicos locais, reações adversas podem estar associadas à utilização destes fármacos. Objetivos. Este estudo determinou a frequência de reações adversas relacionadas à anestesia local odontológica com articaína 4% associada à epinefrina 1:100.000 comparada a lidocaína 2% associada à epinefrina 1:100.000, e correlacionou as reações adversas a fatores inerentes ao paciente e ao tratamento instituído. Materiais e Métodos. Em um total de 727 pacientes atendidos no Setor de Urgência da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP), 338 pacientes foram submetidos à anestesia local com lidocaína 2% associada à epinefrina 1:100.000 e 389 pacientes foram submetidos à anestesia local com articaína 4% associada à epinefrina 1:100.000. Para cada procedimento foi preenchido um formulário contendo dados do paciente, da anestesia local aplicada e das possíveis reações adversas. Os dados tabulados no programa Microsoft Excel® 2010 foram submetidos ao Teste Exato de Fisher e Qui-quadrado de Pearson, ao nível de 5% de significância. Resultados. A frequência geral de reações adversas foi de 3,71%, sendo a sudorese e palidez as mais observadas. Houve associação entre reação adversa e utilização de medicação diária nos pacientes anestesiados com articaína. Não foi observada associação entre duração e tipo do procedimento com a ocorrência de reações adversas nos pacientes anestesiados com articaína, sendo que esta associação pôde ser observada naqueles que foram anestesiados com lidocaína. Ainda, nos pacientes anestesiados com lidocaína houve associação entre reação adversa e primeira anestesia. Conclusões. Diante da baixa frequência de reações adversas relacionadas à utilização de articaína e lidocaína ambas as soluções são consideradas seguras para uso em odontologia. A articaína demonstrou superioridade em relação à menor frequência de reações adversas em procedimentos mais longos e/ou cirúrgicos quando comparada a lidocaína.

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