Avaliação clínica do uso de pinos de fibra de carbono na restauração de dentes tratados endodonticamente: um estudo retrospectivo

Nome: Priscilla Pessin Coppo
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 16/04/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Anuar Antonio Xible Examinador Interno
Eduardo Passos Rocha Examinador Externo
Selva Maria Gonçalves Guerra Orientador

Resumo: Os estudos clínicos de dentes desvitalizados e restaurados com pinos mostram resultados semelhantes no que diz respeito ao percentual de falhas ou insucessos, apesar de tantas variações técnicas, metodológicas e operatórias entre eles. Os insucessos são maiores quando se tratam de elementos dentais coronariamente destruídos ou comprometidos periapicalmente. Com o objetivo de identificar o efeito das variações clínicas que influenciam na longevidade do tratamento e a prevalência de descimentação de pinos, cárie marginal, fraturas radiculares e de lesões periapicais, foi realizada uma análise retrospectiva do desempenho clínico de dentes restaurados com pino de fibra de carbono. Foram avaliados 139 dentes em 75 pacientes, três anos após a data de cimentação dos pinos. Os dentes foram submetidos a tratamentos endodônticos, incluindo preparos dos condutos para pino, e tratamentos restauradores, realizados pelo mesmo endodontista e protesista, respectivamente, segundo protocolos padronizados. Através de exame clínico, radiográfico, fotográfico, laudos endodônticos e informações obtidas de prontuários, os dentes foram classificados de acordo com: grupos dentais, modalidade de tratamento endodôntico recebida, intervalo decorrido entre a última sessão endodôntica e a cimentação do pino, morfologia do pino, quantidade de remanescente dentinário coronário após preparo protético e sistema da coroa protética utilizado. Não foram constatadas descimentações de pinos, fraturas radiculares, ou cáries, e a classificação foi favorável para 99,3% (138 dentes) dos tratamentos endodônticos realizados. De acordo com os parâmetros analisados, os resultados desse estudo revelaram que as variações clínicas identificadas, consideradas desfavoráveis, não foram fatores determinantes para o insucesso, partindo-se do conjunto de procedimentos e materiais utilizados para o tratamento dos dentes desses pacientes.

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