Caracterização da Expressão Molecular da Podoplanina e do Ki-67 nas Displasias Epiteliais e Carcinomas de Células Escamosas Orais: Análise da Transformação Maligna

Nome: Fabiano de Azevedo Ribeiro
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 18/12/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Danielle Resende Camisasca Barroso Examinador Interno
Leticia Nogueira da Gama de Souza Coorientador
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Orientador
Simone de Queiroz Chaves Lourenço Examinador Externo

Resumo: Introdução: O carcinoma de células escamosas oral(CCEO) é a lesão maligna mais comum na cavidade oral e o seu desenvolvimento envolve uma série de
mecanismos moleculares, podendo ser precedido clinicamente pelas desordens
orais com potencial de malignização (DOPM). Biomarcadores expressos na fase de proliferação celular e envolvidos na invasividade pode levar a um melhor
entendimento do processo da carcinogênese. Objetivos: Caracterizar a expressão do ki-67 e D2-40 em DOPM e CCEO e suas respectivas margens clinicamente sadias e confrontar com os graus histopatológicos e os dados clinicopatológicos dessas lesões. Materiais e métodos: Neste estudo seccional, foram avaliadas 25 DOPM, 10 CCEO e seus respectivos tecidos perilesionais, entre Maio/2013 a Julho/2014, no Núcleo de Diagnóstico Bucal. As alterações histomorfológicas foram avaliadas nas DOPM e CCEO em hematoxilina-eosina e a expressão do Ki-67 e Podoplanina, qualitativa e quantitativamente, pela técnica de imunohistoquímica. Resultados: Para o grupo das DOPM, a maioria das lesões não apresentaram alterações displásicas em suas margens, já no CCEO, 50% apresentaram DEO severa e 20% DEO moderada e 30%, DEO leve. Na avaliação imunohistoquímica, comparando as lesões e seus tecidos perilesionais, o Ki-67 mostrou diferença nas DOPM (p=0,016), entre as lesões de DOPM e CCEO (p=0,006) e entre tecido perilesional e tecido peritumoral (p=0,001). Houve uma relação direta entre maior grau de DEO e maior expressão do ki-67 nas DOPM (p=0,010) e seus tecidos peritumorais (p=0,022). A podoplanina mostrou índice de expressão maior nas
lesões propriamente ditas do que em seus tecidos perilesionais e peritumorais,
embora não apresentou diferença significativa. Houve uma relação direta (p=0,001) entre severidade de DEO e expressão da podoplanina nas lesões de DOPM e correlação positiva entre expressão de ki-67 e podoplanina nas lesões de CCEO (p=0,000). Conclusões: Constatou-se um aumento gradual e em ordem crescente da expressão dos marcadores moleculares estudados nos tecidos perilesionais, DOPM, tecidos peritumorais e CCEO. Além da correlação significativa entre a proliferação celular e o grau de displasia epitelial oral e o grau de diferenciação do CCEO, sugerindo o Ki-67 como critério adicional para determinar a gravidade da DOPM. A correlação positiva entre Ki-67 e D2-40 no CCEO aponta-os como biomarcadores de prognóstico e terapias alvo contra o câncer. Mais estudos podem revelar uma melhor participação da podoplanina na carcinogênese.

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