Avaliação Clínica da Eficácia e Efeitos Colaterais de Duas Técnicas de Clareamento Com Peróxido de Hidrogênio

Nome: Maria Lucineia Fim Beloti
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 23/01/2015
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Claudia Batitucci dos Santos Daroz Orientador
Martha Chiabai Cupertino de Castro Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Bianca Mataveli Vimercati Examinador Externo
Claudia Batitucci dos Santos Daroz Orientador
Juliana Machado Barroso Xavier Examinador Interno

Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar clinicamente a eficiência, quanto ao grau de clareamento dental e satisfação do resultado final pelo paciente, e os efeitos colaterais, quanto à sensibilidade dental e alteração de superfície do esmalte, das técnicas de clareamento caseiro e de consultório com peróxido de hidrogênio. Participaram da pesquisa 30 voluntários saudáveis, de 18-25 anos de idade. Foram utilizados os clareadores a base de peróxido de hidrogênio a 7,5% (Total Blanc Home - Nova DFL), e peróxido de hidrogênio a 35% (Total Blanc Office - Nova DFL). Os indivíduos foram selecionados e distribuídos aleatoriamente em dois grupos: clareamento caseiro, com 2 aplicações de 20 min/dia, por 4 semanas; clareamento de consultório, com 2 aplicações de 20 min/semana, por 4 semanas. A mensuração da alteração de cor foi realizada no dente 11 pela escala Vita Clássica (Vita Zahnfabrik, Alemanha) e espectrofotômetro Vita Easyshade (Vita Zahnfabrik, Alemanha). A sensibilidade dolorosa e satisfação do paciente foram analisadas por meio de escalas ilustrativas, e as alterações de superfície do esmalte por meio de Rugosímetro Portátil SJ 201 (Mitutoyo, Japão) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), usando réplicas em resina epóxica do dente 11, antes e após os clareamentos. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre as técnicas clareadoras, quanto à alteração de cor pela escala Vita, sensibilidade e satisfação do paciente (teste de proporções, p>0,05). Quanto à alteração de cor pelo espectrofotômetro, houve maior percentual da cor B1 no momento Final e 7 dias após o clareamento caseiro, e maior percentual da cor A1 7 dias após o clareamento de consultório (teste de proporções, p<0,05). Quanto ao sistema CIE L*a*b*, o clareamento de consultório teve significativamente maiores valores de b* (Mann-Whitney, p<0,05). Não houve alterações significativas na rugosidade superficial do esmalte dental entre os grupos (Mann-Whitney, p>0,05). Concluiu-se que ambas as técnicas foram eficazes em clarear os dentes, contudo o clareamento caseiro proporcionou dentes mais claros quando avaliado pelo espectrofotômetro, sem diferir em relação à morfologia e rugosidade de superfície do esmalte dental. Ambas as técnicas
apresentaram sensibilidade leve, sem diferirem no grau de satisfação do paciente.

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