Identificação e Quantificação de Microrganismos em Infecções Periapicais Crônicas Pós-terapia Endodôntica

Nome: Wederson Tavares Furtado
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 07/01/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Rosana de Souza Pereira Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Alfredo Carlos Rodrigues Feitosa Examinador Interno
Rivail Antonio Sergio Fidel Examinador Externo
Rosana de Souza Pereira Orientador

Resumo: Visando o controle da infecção em Endodontia, muitas vezes não alcançado de maneira satisfatória, perpetuando processos patológicos mesmo após a terapia endodôntica, coletamos, por cirurgia parendodôntica, a porção mais apical (tecido duro) e tecido mole circunjacente de dentes portadores de infecções periapicais crônicas pós-terapia endodôntica e nos propusemos a identificar e quantificar três microrganismos, Fusobacterium nucleatum, Porphyromonas gingivalis e Aggregatibacter actinomycetemcomitans nesses sítios. As amostras de tecido mole e de tecido duro para cada paciente foram acondicionadas separadamente, trituradas por meio de alicates ortodônticos, tiveram seu material genético extraído e submetido ao método da Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real pelo sistema SYBR Green. Todos os pacientes (n=30) apresentaram ao menos um dos microrganismos em um dos dois sítios avaliados. F. nucleatum foi o microrganismo mais presente, em 21 amostras de tecido mole (70,0%) e 22 de tecido duro (73,3%) apresentando também a maior média de número de cópias, 1,12E+06 para o tecido mole e 1,33E+04 para o tecido duro para cada paciente, seguido pelo A. actinomycetemcomitans, que esteve presente em 08 amostras de tecido mole (26,6%) e em 07 de tecido duro (23,3%), com média de número de cópias de 5,82E+03 para o tecido mole e 5,70E+02 para o tecido duro. A menor prevalência e a menor média de número de cópias avaliadas foram do P. gingivalis, identificado em 04 amostras de tecido mole (13,3%) e em 05 de tecido duro (16,6%) com 4,67E+02 e 6,00E+01, respectivamente. Concluímos que a presença de microrganismos em lesões periapicais pós-tratamento endodôntico tem sido subestimada tanto com relação à presença quanto à espécie bacteriana precisando de elucidações adicionais, no sentido de poder combater e neutralizar a infecção periapical.

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