Análise Histomorfométrica e Imunoistoquímica dos Efeitos do Estrógeno Sobre o Processo de Erupção Dentária em Ratos

Nome: Livia Fiorim de Lima
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 29/05/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Karla Loureiro Almeida Coburn Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Ana Paula de Souza Faloni Examinador Externo
Karla Loureiro Almeida Coburn Orientador
Leticia Nogueira da Gama de Souza Examinador Interno

Resumo: Erupção dentária é o processo que permite ao dente atravessar as barreiras teciduais que o circundam até que ele possa emergir na cavidade oral. A velocidade desse processo depende, em parte, da reabsorção da porção superior da cripta óssea que envolve o dente por ação de células responsáveis pela degradação óssea, os osteoclastos. Sabe-se que a atividade osteoclástica pode ser reduzida ou até mesmo inativada pela influência do hormônio estrógeno. Considerando que a literatura aponta o estrógeno como tendo um papel na redução do número de osteoclastos e, o processo de erupção dentária depende em parte da atividade dessas células, o objetivo deste trabalho é avaliar o efeito do estrógeno sobre o processo eruptivo utilizando ratos como modelo de estudo. Trinta animais com idades entre 02 e 17 dias foram divididos em 04 grupos: grupo estrógeno (com 02 doses diferentes), grupo controle e grupo sham. Animais do grupo estrógeno foram injetados com doses diferentes do hormônio durante sete dias, enquanto animais do grupo sham foram injetados pelo mesmo período com óleo de milho. Os animais do grupo controle não receberam tratamento. Vinte e quatro horas após a última injeção, os animais foram eutanisados, as maxilas removidas e processadas para análise histológica. Exame clínico, análise morfológica, quantificação do número de osteoclastos no osso a ser reabsorvido e análise imunohistoquímica para o receptor  de estrógeno foram realizadas. Análise estatística do número de osteoclastos não revelou redução significativa nos grupos tratados com estrógeno nas idades de 09 dias e 11 dias. Clinicamente não houve divergência quanto à emergência clínica dos dentes analisados na cavidade oral em animais tratados e não tratados. Reações de imunohistoquímica confirmaram a presença do receptor  de estrógeno nas células ósseas. Redução significativa da expressão do receptor em osteoclastos foi observada nos animais tratados com estrógeno na dose de 125 g/100g na idade de 11 dias. Expressão do receptor  em osteoblastos não revelou alterações significativas. Nossos resultados demonstraram que a administração do estrógeno não reduziu o número de osteoclastos da superfície óssea oclusal a ser reabsorvida durante o processo de erupção dentária a ponto de interferir com o mecanismo eruptivo.

Palavras-chave: Erupção dentária. Reabsorção óssea. Estrógeno. Osteoclastos.

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