Análise epidemiológica, histopatológica e imuno-histoquímica de ameloblastomas: casuística de seis anos

Nome: Regina Furbino Villefort Rocha
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 04/07/2012

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Karla Loureiro Almeida Coburn Orientador
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Examinador Interno
Vanessa Morais Freitas Examinador Externo

Resumo: Ameloblastomas são tumores odontogênicos de origem epitelial e etiologia desconhecida. São raros, mas apresentam capacidade invasiva e provocam uma osteólise importante nos ossos gnáticos, acometendo em especial a mandíbula. Estudos recentes identificaram várias alterações moleculares responsáveis pelo desenvolvimento e progressão dos tumores odontogênicos, inclusive móleculas de adesão celular como a E-caderina e beta-catenina. O objetivo desse estudo retrospectivo foi analisar a expressão de beta catenina nos diferentes tipos de ameloblastomas. Foi feito um levantamento epidemiológico, sobre os treze ameloblastomas (06 sólidos, 04 unicísticos e 03 desmoplásicos) registrados pelo Serviço de Anatomia Patológica da Universidade Federal do Espírito Santo (SAPB-UFES), no período compreendido entre março de 2004 e dezembro de 2010. Foram coletados dados sociodemográficos, clinicorradiográficos, dados sobre acesso, diagnóstico, tratamento e seguimento dos pacientes, nos registros do SAPB-UFES e nos prontuários das disciplinas de Estomatologia e Cirurgia Bucomaxilofacial II. As características microscópicas permitiram a reclassificação das lesões segundo a última edição da Organização Mundial da Saúde sobre Tumores Odontogênicos, publicada em 2005. Para análise imuno-histoquímica foi utilizada a técnica indireta, com anticorpo primário anti beta catenina, monoclonal de rato (MAB2081, com diluição 1:500, Chemicon/Millipore). O kit Novocastra Novolink (Leica Microsystems), que contém DAB para visualzação da reação e a hematoxilina de Mayer para contra coloração, foi utilizado. Foram avaliados a intensidade e a localização da marcação. Para anáise semiquantitativa forma utilizados os escores: negativo, postividade focal (1-25% das
céluas coradas), positividade variável (25 a 75%) e uniformidade positiva (mais de 75%). Foi detectada a expressão de beta catenina no núcleo, no citoplasma e na membrana celular, com diferenças entre o parênquima tumoral e estroma, como também diferenças entre as células basais e centrais do tecido tumoral. A diferença de expressão pode estar associada às diferenças no comportamento tumoral dos diferentes tipos, entretanto há necessidade de mais estudos para determinar a influência dessa diferença de expressão.

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