Estudo In Vitro da Anatomia dos Canais da Raiz Mesiovestibular em Primeiros Molares Superiores Utilizando Diferentes Métodos

Nome: Viviany Bertollo Cozer Ferrari
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 19/06/2009
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Rogério Albuquerque Azeredo Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Edson Aparecido Liberti Examinador Externo
Liliana Aparecida Pimenta de Barros Examinador Interno
Rogério Albuquerque Azeredo Orientador

Resumo: O presente estudo teve o objetivo de avaliar in vitro as variações na anatomia interna da raiz mesiovestibular (MV) de primeiros molares superiores, por meio de raios X, microscopia operatória, tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) e diafanização. Utilizaram-se 50 dentes os quais foram acessados dentro dos padrões endodônticos, radiografados, tomografados, fotografados (soalho) e diafanizados. Os resultados demonstraram que a prevalência de canais MV2 (segundo canal na raiz MV) foi de 70% na diafanização e na TCFC; já na microscopia operatória, foi semelhante, 66%, mostrando-se um importante método. Nas análises radiográficas, os índices de kappa foram baixo a moderado, indicando um limitado valor dos raios X na detecção do MV2 comparados à diafanização. As configurações tipo I (um canal e um forame) e II (dois canais e um forame) foram as mais encontradas. Em relação ao número de forames, os resultados da diafanização e TCFC também foram idênticos: 40% dois forames e 60% um forame. Já em relação à posição dos forames, quando único, a TCFC mostrou 53,3% dos forames coincidindo com o ápice e 46,7% para-apical. Na diafanização, esses valores foram de 70% e 30% respectivamente. Quando a raiz apresentava dois forames apicais, o forame MV1 apresentou-se para-apical na TCFC em 20% dos casos e, na diafanização, todos os forames coincidiram com o ápice (100%). O MV2 apresentou-se para-apical na TCFC em 10% e, na diafanização, em 75% dos casos. Um terceiro canal esteve presente tanto na diafanização como na TCFC em 8% das amostras, sendo que, desses 8% vistos, 75% apresentaram-se com dois forames apicais e 25% com um forame apical. As ramificações anatômicas como deltas apicais (28%), canais secundários (38%), acessórios (10%), recorrentes (6%) e intercanais (24%) foram visualizadas com bastante nitidez na diafanização e em apenas alguns dentes na TCFC. Considerando a diafanização como padrão referencial na avaliação da anatomia interna dos canais, a TCFC, quando comparada àquele método laboratorial, pode constituir-se em uma ferramenta clínica importante para a terapia endodôntica tanto no diagnóstico como no tratamento da raiz MV dos MS.

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